Comunicado
2_2014
No dia 17 Junho
de 2014 e após publicação em BTE tomou posse a nova CT constituída por:
Ricardo Correia
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DAC
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Marco Rodrigues
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DAA
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João Figueiredo
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DAFR
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Patrícia Alves
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DASC
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Nelson Galego
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DAFR
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Patrícia Costa
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DALS
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Cipriano Almeida
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DASC
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José Serrão
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DAFR
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João Ribeiro
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DIA
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Luís Dias
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DAA
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Vitor Paiva
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DASC
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Com carácter imediato e na sequência do último comunicado esta CT vai continuar a insistir junto da empresa, em primeira instância, sobre a devolução das retenções dos cortes efectuados no ano transacto, que nos é devido.
No âmbito das várias relações institucionais que a CT mantem,
foram iniciados contactos com recém-eleitos Representantes dos Trabalhadores
para a Segurança e Saúde no Trabalho, com quem pretendemos manter um
relacionamento estreito.
Como já é do conhecimento geral, a empresa recomeçou as
negociações do AE com os Sindicatos, matéria que tem estado suspensa desde
2011, mas de importância extrema para o futuro de todos os Trabalhadores. Nesse
sentido e pela natureza dos assuntos em negociação e seu alcance, atentos
inclusive à circunstância da retoma de negociações ser num novo quadro
accionista, a CT estará atenta ao desenrolar das mesmas.
É igualmente pretensão da CT retomar de forma efectiva a
plataforma de entendimento com todos os Sindicatos existentes.
Com os nossos
estimados cumprimentos,
Lisboa,
19 de Junho de 2014
A Comissão de Trabalhadores
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Comunicado
01_2014
1. Cortes Salariais de 2013
A CT, no mandato anterior incidiu parte da sua
atuação, na defesa da reposição dos cortes abusivos, dos quais fomos alvo desde
o início da crise.
Junto das mais diversas instâncias, insistimos nas
razões que aos trabalhadores da ANA assistem, como demos nota da indignação que
trespassava no seio da empresa, que era, não esqueçamos, obviamente inflamada,
pela enorme injustiça face à descriminação que os Executivos tiveram o despudor
de nos impor, por via das várias e conhecidas exceções aplicadas no SEE, do
qual nós fazíamos parte.
Desde sempre alertámos e insistimos para a reposição
dos cortes salariais a que estivemos obrigados, por força das restrições do
Orçamento de Estado e unicamente para os objetivos ali enunciados. Cessados
estes, e sem aproveitar ao Estado, no ano 2013, julgamos de elementar justiça,
que os valores suprimidos neste ano nos fossem restituídos.
Sobre a natureza desta matéria e porque temos memória,
relembramos, citando, o que nos foi dito pelo Sr. S.E., Dr. Sérgio Monteiro,
referindo-se ao ano de 2013 e na eminência de concretizar a privatização da
ANA, “É minha convicção que a VINCI, reporá os cortes, muito me
surpreenderia se tal não se vier a verificar, até porque ,essa
situação está desde já acautelada no orçamento previsional da ANA.”
Lamentavelmente da palavra de uns às ações de outros, nada
mais retirámos que “bonitas” declarações e nobres intenções. No final não vimos
concretizadas as nossas justas pretensões, pese embora os bons resultados
sempre crescentes.
Quando, no anterior mandato, nas duas últimas reuniões,
nos foi comunicada a intenção e posterior confirmação de estar a ser ultimada
uma atribuição patrimonial de compensação, relativa aos cortes que nos foram
efetuados em 2013, admitimos que finalmente se reporia alguma
justiça em todo este processo.
Enganámo-nos redondamente, pois com base nessa expectativa, e
de acordo com informação veiculada na reunião de 15 de maio, a garantia
anteriormente dada pelo CA, acabou gorada, por dificuldades do CA em convencer
a VINCI. Alegadamente, por via dos compromissos assumidos no ato de assinatura
do contracto de Concessão entre o estado Português e a VINCI.
Algo não bate certo neste processo, ou não tivesse sido
o mesmo SE que fez a afirmação supra citada, e que relembramos, assinou o
referido contracto de Concessão com a VINCI?!
Viu-se assim o CA forçado a encontrar, uma outra via,
para operacionalizar o pagamento de uma compensação, fazendo-o da forma que
comunicou a todos os Trabalhadores após consulta aos sindicatos (Compensação
referente ao atraso nas negociações da tabela salarial).
Oportuno, mas unicamente porque coincidirá com o
início da subscrição do plano Castor, instrumento que estamos cientes o CA
reputa de importância futura para os trabalhadores.
Não é no entanto, coincidente com legitimas expectativas e
eventuais interesses mais imediatos de muitos trabalhadores.
A suposta compensação, que se poderá obter por esta via,
findo os três anos de subscrição, em nada substituirá as verbas que em primeira
instância julgamos nos serem devidas.
A solução encontrada nada tem a ver com o que sempre
reclamámos e que continuamos afirmar junto do CA, ser-nos devido.
Queremos acreditar nas boas intenções do SE Dr. Sérgio
Monteiro, dos serviços jurídicos da VINCI, certamente que tudo isto não tem
sido mais que um mal-entendido. Estamos certos que com a capacidade de mediação
do nosso CA, veremos as nossas pretensões satisfeitas.
Acreditamos ser possível ver reposto, tudo aquilo que é nosso
por direito, não deixando de salientar, que os resultados do exercício de 2013
foram francamente positivos, para o qual todos nós contribuímos (atentos à
conjuntura do país, às alterações decorrentes da privatização e às restrições
salariais a que os trabalhadores estiveram sujeitos).
2. Reunião com o CA, 15 de maio de 2014
Nesta última reunião, solicitada pelo Digníssimo Presidente do
CA, com ponto único e no contexto do Plano Castor 2014 a apresentação de um
instrumento complementar de financiamento e a auscultação a esta CT sobre a
forma divulgação junto do universo da empresa.
Sobre o instrumento/mecanismos de financiamento encontrado
pela empresa, informou o Sr. Presidente, tratar-se de uma ferramenta que
permitirá facilitar o acesso a quem pretenda subscrever ações do Plano Castor.
Nesse sentido é colocada à disposição a possibilidade de financiamento a 12
meses, ainda de que forma condicionada. Na prática os seis meses de
financiamento do Plano Castor mantem-se exatamente iguais, sendo que esta nova
ferramenta incidirá em 50% do investimento, com o limite de 2% do rendimento
bruto anual, pretendendo salvaguardar, assim, a taxa de esforço de cada um. Ou
seja os primeiros seis meses acumularão os dois financiamentos.
Quanto à intenção da VINCI em considerar no futuro, o plano
como um complemento, atentos à possibilidade de tal se consubstanciar como
condicionador de futuras negociações salariais, a CT demonstra ser claramente
contra.
Não aceitamos esta apelidada mudança de paradigma. É
inconcebível, que um Trabalhador seja injustiçado na sua reposição salarial, que
por opção ou pior ainda, mesmo impossibilitado pelo seu contexto económico, não
tenha aderido ao plano, em contraponto, com qualquer outro Trabalhador que opte
pela adesão pelas razões opostas.
Reforçamos, nada ter contra opções de investimento individual,
nem contra o plano em si, enquanto, instrumento de incentivo à poupança, mas as
opções e capacidades de investimento individuais, bem como, condicionalismos
particulares, não devem em circunstância alguma condicionar qualquer negociação
coletiva ou de tabela salarial. A acontecer, assistiríamos a um dos maiores
ataques perpetuados ao Trabalho, aos Trabalhadores e à dignidade de ambos em
Portugal.
Relativamente ao Plano Castor e respetivos mecanismos
de financiamento, pela sua natureza eminentemente técnica, a CT, não emitirá
qualquer juízo de valor.
A adesão dos Trabalhadores decorre exclusivamente da sua
opção individual.
A
Comissão de Trabalhadores
19
maio de 2014
Informação
Endereçado convite à Comissão de Trabalhadores pelo
correspondente para Portugal do Fundo Castor, Dr. Nuno Ferreira, somos a
informar que estivemos hoje presentes numa apresentação prévia das
características da operação do Plano Castor Internacional 2014, da qual damos
desde já nota sucinta.
De acordo com breve introdução do Sr. Administrador Delegado,
Dr. Jorge Ponce Leão o Fundo Castor, sendo um fundo de investimento fechado só com
acções da VINCI e para Trabalhadores VINCI, enquadrado no contexto das
políticas salariais do grupo VINCI, constitui-se como um instrumento de
retribuição variável. Para o efeito, foram criadas condições particulares de
adesão ao universo dos trabalhadores do grupo ANA.
Foram apresentadas as condições gerais de subscrição e resgate,
transversais a todos os Trabalhadores, as quais serão disponibilizadas aos
Trabalhadores em folheto dedicado.
O Dr. Nuno Ferreira, informou que irá realizar sessões de apresentação
e esclarecimento ao Universo dos Trabalhadores, cujo início está programado
para finais de março e/ou inícios de abril, sendo que, no próximo dia 11 haverá
igual iniciativa mas para os órgãos de gestão.
Do final desta apresentação, julgamos poder afirmar que se trata
de matéria do interesse de todos os Trabalhadores sugerindo-se o seu
acompanhamento, bem como, a colocação de todas e quaisquer dúvidas durante as
apresentações.
A Comissão de Trabalhadores
Lisboa, 7 de Março 2014