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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Um Mar de Preocupações


COMUNICADO 6_2014

Um Mar de Preocupações

No passado mês uma representação da CT deslocou-se e realizou nos Aeroportos da Madeira dois plenários, onde teve a oportunidade de ouvir de viva voz as inquietações e ansiedades, dos Trabalhadores, resultantes do processo de fusão por incorporação da ANAM na ANA
No que concerne à propalada adequação dos Recursos Humanos, nos Aeroportos da Madeira, das inúmeras queixas e reclamações que auscultámos damos nota das mais recorrentes:
Ø  Falta de informação e muito contrainformação;
Ø  Notícias alarmistas na Comunicação Social, não desmentidas pela Empresa;
Ø  Abordagens inadequadas, feitas de forma genérica, deixando no ar a dúvida e a incerteza;
Ø  Plano estratégico desconhecido adensando a incerteza entre os Trabalhadores;
Ø  Alteração radical na política de incentivos na pós-fusão;
Ø  Trabalhadores afetos à função pública, cuja realidade é distinta, ainda mais inseguros em relação ao futuro;
Ø  Pressão e ameaças de despedimento por extinção do posto de trabalho.

Relembramos o que nos foi dito à data do processo de privatização pelo Sr. SE Sérgio Monteiro, garantiu-nos que VINCI não despediria Trabalhadores, antes pelo contrário ainda ia criar emprego, aliás foi esta uma das razões que levou o estado Português a escolher a VINCI.
A Vinci quando adquiriu a concessão em rede dos Aeroportos conhecia detalhadamente a realidade com que se tinha comprometido:
Ø  Existência de um serviço público que teria que assegurar;
Ø  Realidade das diversas economias subjacentes às atividades de gestão de cada Aeroporto gerido pela ANA.
Por tudo isto é totalmente incompreensível a alteração na política de recursos humanos, na pós-fusão, sentida na pele pelos colegas Trabalhadores dos Aeroportos da Madeira.
Importa no imediato que a Empresa sinta as reais preocupações dos Trabalhadores, sem filtros e atue de forma a Tranquilizar o Universo de Trabalhadores, caso contrário, percecionamos um processo dramático não só para os Trabalhadores, mas também para a Empresa.
A CT entende com este processo de fusão novos desafios se colocarão, contudo os Trabalhadores deverão ser sempre parte da solução e não parte do problema. Esta Comissão de todos os Trabalhadores disponibiliza-se, como sempre, para apresentar sugestões que mantenham a paz social, em sede própria, para situações individuais e coletivas.                           

 A Comissão de Trabalhadores

2 de dezembro de 2014