COMUNICADO
6_2014
Um Mar de Preocupações
No
passado mês uma representação da CT deslocou-se e realizou nos Aeroportos da Madeira dois plenários, onde teve a
oportunidade de ouvir de viva voz as inquietações e ansiedades, dos
Trabalhadores, resultantes do processo de fusão por incorporação da ANAM na ANA
No
que concerne à propalada adequação dos Recursos Humanos, nos Aeroportos da
Madeira, das inúmeras queixas e reclamações que auscultámos damos nota das mais
recorrentes:
Ø Falta de
informação e muito contrainformação;
Ø Notícias
alarmistas na Comunicação Social, não desmentidas pela Empresa;
Ø Abordagens
inadequadas, feitas de forma genérica, deixando no ar a dúvida e a incerteza;
Ø Plano
estratégico desconhecido adensando a incerteza entre os Trabalhadores;
Ø Alteração
radical na política de incentivos na pós-fusão;
Ø Trabalhadores afetos
à função pública, cuja realidade é distinta, ainda mais inseguros em relação ao
futuro;
Ø Pressão e ameaças
de despedimento por extinção do posto de trabalho.
Relembramos
o que nos foi dito à data do processo de privatização pelo Sr. SE Sérgio
Monteiro, garantiu-nos que VINCI não despediria Trabalhadores, antes pelo
contrário ainda ia criar emprego, aliás foi esta uma das razões que levou o
estado Português a escolher a VINCI.
A
Vinci quando adquiriu a concessão em rede dos Aeroportos conhecia
detalhadamente a realidade com que se tinha comprometido:
Ø Existência de
um serviço público que teria que assegurar;
Ø Realidade das
diversas economias subjacentes às atividades de gestão de cada Aeroporto gerido
pela ANA.
Por
tudo isto é totalmente incompreensível a alteração na política de recursos
humanos, na pós-fusão, sentida na pele pelos colegas Trabalhadores dos
Aeroportos da Madeira.
Importa
no imediato que a Empresa sinta as reais preocupações dos Trabalhadores, sem
filtros e atue de forma a Tranquilizar o Universo de Trabalhadores, caso
contrário, percecionamos um processo dramático não só para os Trabalhadores,
mas também para a Empresa.
A
CT entende com este processo de fusão novos desafios se colocarão, contudo os
Trabalhadores deverão ser sempre parte da solução e não parte do problema. Esta
Comissão de todos os Trabalhadores disponibiliza-se, como
sempre, para apresentar sugestões que mantenham a paz social, em sede própria, para
situações individuais e coletivas.
A Comissão de Trabalhadores
2 de dezembro de 2014