COMUNICADO 4_2014
Que futuro para os Trabalhadores e suas famílias
Numa fase de mudança no seio da nossa
empresa, é com natural apreensão que a Comissão de Trabalhadores antevê o futuro
que se advinha.
Continuamos a acompanhar, enquanto Trabalhadores e única organização Representativa de todos os Trabalhadores, a negociação sobre o Acordo de Empresa (AE) e Sistema de Carreiras que está em curso entre Sindicatos e Empresa. Embora as negociações estejam precisamente em “processo negocial”, após auscultação de todos os Sindicatos, chegam-nos ecos de novos paradigmas\posições que a Empresa nunca assumiu na sua história para com os seus trabalhadores.
Pretensão em desregular horários de
trabalho, criação de novos tipos de horários, intervalos de descanso que
criarão uma desestabilização na harmonia patente até hoje no seio dos Trabalhadores
levanta-nos uma série de dúvidas com o futuro pretendido para a nossa Empresa,
seus Trabalhadores e suas famílias.Continuamos a acompanhar, enquanto Trabalhadores e única organização Representativa de todos os Trabalhadores, a negociação sobre o Acordo de Empresa (AE) e Sistema de Carreiras que está em curso entre Sindicatos e Empresa. Embora as negociações estejam precisamente em “processo negocial”, após auscultação de todos os Sindicatos, chegam-nos ecos de novos paradigmas\posições que a Empresa nunca assumiu na sua história para com os seus trabalhadores.
Até ao presente, graças ao empenho e profissionalismo do universo de Trabalhadores da ANA, a empresa sempre apresentou resultados altamente positivos sem recorrer a violenta alteração à ferramenta fundamental que regula as condições laborais e remuneratórias dos seus Trabalhadores. Estes pressupostos aliados igualmente à aparente solidez do Grupo VINCI, convenceram cerca de 40% dos Trabalhadores, a tornarem-se à data acionistas do grupo VINCI, após adesão ao plano Castor. Nada disto parece fazer diminuir as pretensões da Empresa nas alterações agora em cima da mesa. Esta pretendida colagem unicamente ao atual Código de Trabalho não faz a nós o mínimo sentido, particularmente numa Empresa com o ADN laboral da ANA S.A..
A concretizarem-se algumas das ditas
intenções é a abertura de uma realidade laboral, cujo alcance não conseguimos
prever, com a inevitável colocação em causa da presente paz social.
§ Nada
justifica uma rutura com o passado
laboral praticado na empresa;
§ Nada justifica alterações consideráveis a todos os níveis no dia-a-dia
dos Trabalhadores, sejam elas económicas, sociais ou familiares;
§ Nada
justifica esta inversão na política
laboral, até porque está bem presente na memória coletiva da Empresa o epíteto
de Capital Humano, que num passado recente era considerado como a sua maior
riqueza;
§ Nada
justifica esta evidente contradição,
entre o agora proposto e a política de boas práticas sociais e laborais,
plasmadas no âmbito da Responsabilidade Social.
A informação nesta fase é
determinante e apelamos a todos os trabalhadores um papel ativo neste novo
rumo, com que, os Trabalhadores inevitavelmente se irão deparar, se não tiverem
capacidade de se unir.A Comissão de Trabalhadores continuará a acompanhar com especial atenção este processo junto dos intervenientes na negociação, particularmente junto dos Sindicatos Representativos dos Trabalhadores, criando sinergias que visem a defesa integral de todos os Trabalhadores da ANA S.A..
Participa
ativamente, procurando manter-te informado!
O nosso futuro e expetativas têm de ser asseguradas!
Tínhamos a espetativa que o produto
final das negociações em curso deveria evidenciar um carácter globalmente mais
favorável para TODOS os Trabalhadores, em contraponto com o Acordo de Empresa
em Vigor.
A Comissão de Trabalhadores
19 de Setembro de 2014