Comunicado
nº 1/2016
Novas
Admissões anunciadas
Foi, desde sempre, entendimento da CT que o
excessivo número de horas de Trabalho Suplementar (TS) não servia o propósito
de fazer face a um acréscimo transitório de trabalho. Ao contrário, evidenciava
uma clara necessidade de mão-de-obra no seio da empresa. Tal facto, sempre o
afirmamos, deveria ser colmatado pela contratação e criação de novos postos
de Trabalho/admissões. Por outro lado, da análise dos mapas de TS sempre
resultou claro que, a sua distribuição não cumpria o requisito legal de
equidade na distribuição pelos Trabalhadores.
Destas evidências, fomos sistematicamente
dando nota ao digníssimo CA através das ferramentas que dispomos.
Se, sistematicamente, as nossas preocupações
pareciam não ter a recetividade que entendíamos necessária e desejável,
congratulamo-nos agora com o reconhecimento deste problema por parte da
Administração. Para tanto, concorreu a constatação, resultado de uma auditoria
ao TS, da dimensão das folgas de compensação não gozadas (consequência do TS
prestado) e, das quais resultam valores “inimagináveis” que exigem uma ação
imediata, estruturante e definitiva.
No que às folgas de compensação diz respeito,
divulgámos em comunicado anterior e segundo informação do CA, que deveriam ser
gozadas até ao final do mês de março. Caso assim não fosse, estaria a
Administração disponível para o seu pagamento. Ultrapassada que está a data
estipulada para o efeito, foi-nos comunicado que o valor a pagar respeitará o
estipulado pelo AE. A forma encontrada
teve o nosso aval, pelo que, muito em breve, saíra uma informação a todos os
Trabalhadores emanada pelo CA/DRH da forma como a mesma se irá efetivamente
processar.
E pagar a divida acumulada, fazendo um reset
ao TS, sem atacar a origem do problema era de todo contraproducente, ilógico até.
Nesse sentido, anunciou o CA que irá criar para já 47 novos postos de
trabalho, com o intuito de colmatar as necessidades de serviços/setores,
onde o trabalho extraordinário é elevado. Acreditamos que esta medida pode
minimizar dentro do razoável a problemática do TS, facto, que saudamos.
A Comissão de Trabalhadores