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quinta-feira, 21 de abril de 2016


Comunicado nº 1/2016


Novas Admissões anunciadas


Foi, desde sempre, entendimento da CT que o excessivo número de horas de Trabalho Suplementar (TS) não servia o propósito de fazer face a um acréscimo transitório de trabalho. Ao contrário, evidenciava uma clara necessidade de mão-de-obra no seio da empresa. Tal facto, sempre o afirmamos, deveria ser colmatado pela contratação e criação de novos postos de Trabalho/admissões. Por outro lado, da análise dos mapas de TS sempre resultou claro que, a sua distribuição não cumpria o requisito legal de equidade na distribuição pelos Trabalhadores.


Destas evidências, fomos sistematicamente dando nota ao digníssimo CA através das ferramentas que dispomos.

Se, sistematicamente, as nossas preocupações pareciam não ter a recetividade que entendíamos necessária e desejável, congratulamo-nos agora com o reconhecimento deste problema por parte da Administração. Para tanto, concorreu a constatação, resultado de uma auditoria ao TS, da dimensão das folgas de compensação não gozadas (consequência do TS prestado) e, das quais resultam valores “inimagináveis” que exigem uma ação imediata, estruturante e definitiva.

No que às folgas de compensação diz respeito, divulgámos em comunicado anterior e segundo informação do CA, que deveriam ser gozadas até ao final do mês de março. Caso assim não fosse, estaria a Administração disponível para o seu pagamento. Ultrapassada que está a data estipulada para o efeito, foi-nos comunicado que o valor a pagar respeitará o estipulado pelo AE. A forma encontrada teve o nosso aval, pelo que, muito em breve, saíra uma informação a todos os Trabalhadores emanada pelo CA/DRH da forma como a mesma se irá efetivamente processar.

E pagar a divida acumulada, fazendo um reset ao TS, sem atacar a origem do problema era de todo contraproducente, ilógico até. Nesse sentido, anunciou o CA que irá criar para já 47 novos postos de trabalho, com o intuito de colmatar as necessidades de serviços/setores, onde o trabalho extraordinário é elevado. Acreditamos que esta medida pode minimizar dentro do razoável a problemática do TS, facto, que saudamos.


A Comissão de Trabalhadores

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