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quarta-feira, 11 de maio de 2016


Informação Nº 2_CT 2016

CÊNTIMOS RESTANTES

 

O projeto, “Cêntimos Restantes”, nasce com a necessidade de ajudar a Mariana. Terminada a campanha “Vamos ajudar a Mariana” e com os resultados conseguidos, reforçamos a ideia que este é um projeto que se deseja de continuidade. À data, este movimento/projeto, já superou mais de 200 adesões, número que a todos deve orgulhar sendo, no entanto, nossa convicção que será possível crescer muito mais.

Nesta campanha, como anunciámos anteriormente, fizemos uma entrega intercalar de 1000€ (mil euros), e iremos fazer uma última transferência, no valor de 900€ (novecentos euros), valor em saldo no final de março, data anunciada para a sua conclusão. Com este valor de 1900€ (mil e novecentos euros), foi possível ajudar a suprir algumas necessidades mais prementes e assim acrescentar alguma qualidade de vida a esta criança, atenuando igualmente o sofrimento dos que lhes são mais próximos.

Relembrando a nossa informação anterior, onde divulgámos as linhas mestras do projeto e agora que a 1ª campanha chegou ao fim, agradecemos que nos sinalizem situações que se enquadrem no espírito deste projeto para podermos dinamizar nova campanha.

Não podemos deixar de salientar que com alguns cêntimos por mês, a cada um de nós, podemos unidos, fazer toda a diferença em situações extremas.

Por fim dizer que este projeto não é da CT nem da Empresa, é de todos, e se hoje, solidariamente estendemos a mão e entregámos felicidade e dignidade a esta criança, o amanhã será certamente melhor.

A todos quantos contribuíram a Mariana deixa um enorme beijinho de agradecimento


A Comissão de Trabalhadores



 

___________________________

Comunicado Nº2_CT 2016
Avaliação de Desempenho


 
O Sistema Integrado de Desenvolvimento (SID) visa o desenvolvimento profissional dos Trabalhadores, promovendo a gestão dos seus Recursos Humanos nas suas diferentes vertentes, permitindo a melhoria contínua do desempenho de cada Trabalhador e das estruturas onde se encontram inseridos, concretizando-se no limite, a otimização de toda a estrutura da empresa de acordo com a sua estratégia.

No entanto, com ele, a empresa pretende conhecer o desempenho dos seus Trabalhadores e identificar possíveis carências e/ou necessidades de formação.

O SID, em teoria, foi concebido para aproveitar o potencial endógeno dos seus Recursos Humanos, conhecer e estruturar as necessidades de desenvolvimento e de formação individual e de grupo. Sendo que um dos objetivos do sistema será proporcionar aos Trabalhadores um desenvolvimento profissional que privilegie o conhecimento e permita a melhor adequação entre Trabalhadores e funções, potenciando o desempenho da Empresa.

O Sistema Integrado de Desenvolvimento - SID engloba as seguintes componentes:

  1. Avaliação de desempenho - AD;
  2. Avaliação de potencial - AP;
  3. Necessidades de desenvolvimento - ND.

Atendendo à importância do tema, pelo impacto direto no desenvolvimento profissional de cada um de nós, abordaremos neste comunicado a Avaliação de Desempenho, englobada no SID.

Na Avaliação de Desempenho, recolhe-se a informação sobre o cumprimento dos objetivos e as competências demonstradas ao longo do ano no desempenho da função.

Considerando, por um lado, a importância destes factos no presente (remunerações) e no futuro (fundo de pensões) e, por outro que a classificação obtida impacta diretamente na progressão profissional de cada um de nós, importa que:

  • Cada avaliado seja conhecedor da essência do sistema nomeadamente:
    • Os objetivos que a empresa espera que atinja;
    • As bases e critérios de avaliação da sua performance;
    • Timing das avaliações; 
  • Os avaliadores sejam, o mais possível, independentes, transparentes, justos e usem de equidade;
  • Que os avaliados se revejam nas respetivas avaliações e classificações atribuídas;
  • Que os objetivos propostos sejam quantificáveis e mensuráveis e que estejam na esfera de influência de cada um.
Não obstante, somos conhecedores que, em algumas direções, os resultados têm sido distorcidos, constatando-se: a aplicação de critérios não comparáveis entre unidades similares; evidências de aplicação de critérios não quantitativos e mensuráveis; os timings previstos no desenho da AD não têm sido respeitados, em algumas situações; constata-se a persistência de Trabalhadores sem a Avaliação e, consequentemente, sem definição de objetivos concretizados. Estes factos, em nosso entender, colocam em causa a credibilidade do sistema, constituindo-se como fatores de injustiça e desmotivação dos Trabalhadores.


Quando obtidos junto do CA e analisados os dados gerais de 2014 e comparando-os com o modelo orientativo - curva de Distribuição Normal na Avaliação Global de Desempenho do Guia Integrado de Desenvolvimento - concluímos, conforme mostra o gráfico:

  • Que o número de Trabalhadores dentro da classificação 3 excedeu em 18% o expectável como normal;
  • Que o número de Trabalhadores com classificações entre 4 e 5, ficou abaixo do expectável
  • As avaliações entre 2 e 3.5 excedeu a curva teórica.










Dado que a maior percentagem de Trabalhadores se encontrarem avaliados com classificações entre [3-3.9] e daqui poder resultar, ou não, a progressão normal nas carreiras, solicitamos a distribuição efetiva dos Trabalhadores enquadrados nas avaliações entre [3-3.4] e [3.5-3.8].

Apesar da nossa insistência, estes dados ainda não nos foram disponibilizados dificultando-nos um maior conhecimento da realidade.

Relativamente aos dados de 2015, foram-nos dados na última reunião. Anexam-se na tabela infra, comparados com os dados de 2014.

Ano de 2014
Ano de 2015
Classificação
Percentagem Trabalhadores
Percentagem Trabalhadores
ENTRE 4,5 e 5
8%
3,8%
Entre 4 e 4,4
20%
30%
Entre 3 e 3,9
69%
63,3%
Entre 2 e 2,9
3%
2,3%
Entre 0 e 1
-----
0,1%


Foram solicitados dados adicionais ao CA, nomeadamente dados por categoria e direção de forma a ser possível a comparação entre pares e direções.

Pela nossa análise, dos dados disponibilizados, a empresa comprimiu as avaliações no ano de 2014 para valores que torna difícil ou mesmo impossível a passagem de nível, em dois anos, para muitos Trabalhadores. Fomos informados que subirão, este ano, 245 trabalhadores, mas não sabemos quantos Trabalhadores, fruto da compressão das avaliações em 2014, não vão poder subir.

A empresa usa a AD apenas para fins de redução e controlo da massa salarial e não mostra qualquer tipo de preocupação com as outras duas componentes do SID, a AP e ND que são de grande importância para os Trabalhadores desenvolverem as suas potencialidades, e consequentemente melhorar seu desempenho.

A Avaliação de desempenho é hoje um instrumento determinante no percurso de todos os Trabalhadores, pelo que a CT se manterá atenta a todo este processo, sabendo que o sistema não é perfeito e que interessa a bem de todos, Empresa e Trabalhadores, melhorá-lo.

A melhoria só será possível com o feedback dado por todos vós.


Por isso, participa ativamente no processo


A Comissão de Trabalhadores­­

quinta-feira, 21 de abril de 2016


Comunicado nº 1/2016


Novas Admissões anunciadas


Foi, desde sempre, entendimento da CT que o excessivo número de horas de Trabalho Suplementar (TS) não servia o propósito de fazer face a um acréscimo transitório de trabalho. Ao contrário, evidenciava uma clara necessidade de mão-de-obra no seio da empresa. Tal facto, sempre o afirmamos, deveria ser colmatado pela contratação e criação de novos postos de Trabalho/admissões. Por outro lado, da análise dos mapas de TS sempre resultou claro que, a sua distribuição não cumpria o requisito legal de equidade na distribuição pelos Trabalhadores.


Destas evidências, fomos sistematicamente dando nota ao digníssimo CA através das ferramentas que dispomos.

Se, sistematicamente, as nossas preocupações pareciam não ter a recetividade que entendíamos necessária e desejável, congratulamo-nos agora com o reconhecimento deste problema por parte da Administração. Para tanto, concorreu a constatação, resultado de uma auditoria ao TS, da dimensão das folgas de compensação não gozadas (consequência do TS prestado) e, das quais resultam valores “inimagináveis” que exigem uma ação imediata, estruturante e definitiva.

No que às folgas de compensação diz respeito, divulgámos em comunicado anterior e segundo informação do CA, que deveriam ser gozadas até ao final do mês de março. Caso assim não fosse, estaria a Administração disponível para o seu pagamento. Ultrapassada que está a data estipulada para o efeito, foi-nos comunicado que o valor a pagar respeitará o estipulado pelo AE. A forma encontrada teve o nosso aval, pelo que, muito em breve, saíra uma informação a todos os Trabalhadores emanada pelo CA/DRH da forma como a mesma se irá efetivamente processar.

E pagar a divida acumulada, fazendo um reset ao TS, sem atacar a origem do problema era de todo contraproducente, ilógico até. Nesse sentido, anunciou o CA que irá criar para já 47 novos postos de trabalho, com o intuito de colmatar as necessidades de serviços/setores, onde o trabalho extraordinário é elevado. Acreditamos que esta medida pode minimizar dentro do razoável a problemática do TS, facto, que saudamos.


A Comissão de Trabalhadores

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Informação Nº 1_CT 2016
CÊNTIMOS RESTANTES

Lançado o projeto Cêntimos Restantes, e perante algumas dúvidas que nos foram dirigidas, vimos esclarecer que, o referido projeto visa dar resposta a situações para os quais fomos sensibilizados.
Foi pensado enquanto projeto de continuidade, assim seja a vontade de todos, os que solidariamente participam, para benefício de todos quantos forem sinalizados por nós, ou por qualquer Trabalhador aderente, que deles nos dê conhecimento. Concretizando, o projeto operacionaliza-se da seguinte forma:

1.       A adesão é feita através do preenchimento de formulário próprio, dirigido à nossa Direção de Recursos Humanos e enviar o referido formulário para o endereço CAPessoal@ana.pt
2.       O projeto consiste no arredondamento do ordenado de cada Trabalhador da ANA à unidade de euro imediatamente abaixo, no máximo de 0,99€ (noventa e nove cêntimos).
3.       Por cada trabalhador que aderir ao projeto, a empresa doará mensalmente valor igual ao correspondente arredondamento individual, até ao limite de 0,99€.
4.       Cada aderente tem a hipótese de acrescer valor que achar conveniente, além do arredondamento. No entanto esse valor não será coberto pela comparticipação da Empresa
5.       O acervo de donativos angariados pelo projeto “Cêntimos Restantes” será canalizado para uma conta bancária gerida pela Comissão de Trabalhadores da ANA e terá como fim único e exclusivo ações e campanhas de caráter social.
6.       As referidas ações e campanhas carecem de aprovação unânime dos membros da Comissão de Trabalhadores, sendo as mesmas dadas a conhecer em tempo útil à Comissão de Gestão e ao universo de Trabalhadores.
7.       As campanhas só serão efetivamente operacionalizadas, se 15 dias após a comunicação aos Trabalhadores, nenhum aderente faça oposição à mesma. 
8.       Todos os aderentes terão acesso em qualquer fase, a toda a informação do projeto, nomeadamente ao extrato da conta e seus movimentos.
9.       À CT cabe ainda o papel de dinamizar o projeto, e assumir total responsabilidade na gestão da conta criada para o efeito, tendo como base o cumprimento do procedimento anteriormente divulgado.
A primeira campanha “Vamos ajudar a Mariana” ainda a decorrer, inicialmente prevista para terminar no final do ano, foi prolongada por mais 3 meses devido ao atraso no arranque do projeto.
No cumprimento da transparência que desejamos para este projeto, e por respeito às necessidades primárias desta família, nos cuidados indispensáveis à Mariana, informamos que foi já efetuado um donativo parcelar, no valor de Mil € (1000€).
Só foi possível apurar esta verba pelos contributos acima referidos e pelos donativos extraordinários que foram efetuados.
Esta CT congratula-se com a adesão de 164 trabalhadores, bem como da participação da Empresa, que desde a 1ª hora colaborou, apoiou e comparticipou.

Convictos que as situações, para as quais o projeto se direciona, muitas vezes estão mais próximas de nós do que aquilo que imaginamos e, da possibilidade de a qualquer momento sermos nós o alvo de circunstâncias inesperadas e difíceis, convidamos, mais uma vez, todos os Trabalhadores, que ainda não se solidarizaram com o projeto, a juntarem-se a nós!

  A Comissão de Trabalhadores
https://www.facebook.com/CT-ANA-SA