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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Comunicado 1_2017


Comunicado 1_2017

Seguro de Saúde

 No mundo empresarial moderno, certos custos não são, nem podem ser encarados pelas empresas como “deseconomia”, antes pelo contrário, são investimentos que geram retornos incalculáveis para as empresas e, por isso, são entendidos como essenciais em qualquer corporação. Entre outros falamos obviamente do Seguro de Saúde.

O plano de Saúde na ANA, faz parte e está solidamente integrado e enraizado naquilo que orgulhosamente apelidamos de “Cultura ANA”. Desde sempre serviu e proporcionou à Empresa, pelo que representa uma forma privilegiada e quiçá única, de fidelização e motivação dos Trabalhadores. Permitindo uma melhoria na qualidade e acesso aos cuidados de saúde, reduzindo desta forma o absentismo e promovendo um aumento da produtividade geral.

Nesta perspetiva, o Seguro de saúde não é um custo, é um investimento que gera retorno para a ANA, SA e para os Trabalhadores um fator de motivação, segurança e confiança na Empresa.

 No dia 31 de julho, foram os Trabalhadores da ANA informados, via comunicar, que a partir do dia 1 de agosto o seguro de saúde iria manter-se assegurado pela MÉDIS.

Posteriormente recebeu a CT inúmeros contactos dos Trabalhadores questionando sobre as novas condições. Ainda antes de qualquer esclarecimento, todos nós percebemos que estávamos perante uma alteração significativa das condições do Seguro de Saúde.

 Compete-nos esclarecer que a CT não foi informada das novas condições da apólice que agora foi apresentada aos Trabalhadores.

Esta renegociação reflete na sua globalidade um aumento que somos forçados a apelidar de brutal, com impacto significativo no bolso dos Trabalhadores, incidindo nomeadamente:

i)                    Redução dos plafons;

ii)                  Aumento da comparticipação para filhos e conjugues.

 Relativamente aos encargos mensais diretos, de cada Trabalhador com o Seguro de Saúde, tanto na comparticipação para o conjugue como para os ascendentes, verifica-se um aumento próximo dos 18% (dezoito), agravado com a redução, simultânea, dos “plafons” e um aumento no pagamento dos vários atos a cargo do Trabalhador.

A CT não se revê nem compreende que a Empresa, face a resultados sistematicamente positivos e extremamente motivadores, adote uma politica de compensação centrada em “prémios selectivos e no plano Castor”, em detrimento de assumir no mínimo os custos desta renegociação do Seguro de saúde.

 Por outro lado, mas ainda no contexto Seguro de saúde, a CT manifestou ainda na vigência do anterior PCA e reiterou agora, a sua preocupação com o Seguro de Saúde pós-aposentação, nomeadamente pelas suas parcas coberturas e, pelo facto, de não criar qualquer condição de vinculação às companhias de seguros, situação delicada, que coloca os Trabalhadores e suas famílias numa posição de enorme fragilidade, na fase das suas vidas, em que será expectável mais vir a necessitar de cuidados de saúde.

Neste âmbito alertámos para a necessidade de estudar uma solução do prolongamento do Seguro de Saúde, envolvendo todos os Trabalhadores na procura da solução mais harmoniosa para todos.


Iremos mostrar junto do CA na próxima reunião a Insatisfação de todos nós.

A Comissão de Trabalhadores

10/09/2017

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